Digo-te o quanto te amo, um amor puro como o som de Liebestraum do Liszt. Parece mágica, flutuamos no céu e paramos no tempo tal qual a Misuzu, meu coração bate feliz até pular do peito, fico sem jeito de fazer qualquer coisa, pensar em ti é um estímulo à alma, uma energia vital, se eu sou um transformador de 69 kV, você é a usina de Paulo Afonso, sou grão de areia e você Terra, você é Duracell e eu sou um rádio de pilha tentando sintonizar Miki Matsubara para o cupido nos flechar, minha deusa do amor e da vitória.
Um belo dia nos tocamos no olhar, sentimos que deveríamos dar mais um passo, adentrando um novo mundo, aos poucos, abro as portas do paraíso, falo a língua dos deuses, te mostro como é bom amar, viver juntos, correndo os dedos pelo teu corpo, te faço descobrir novos sentidos, tu me mostras o sorriso que faz valer a pena viver, nós comunicamos a felicidade sem dizer uma palavra, evoluímos como o passo de Cânone em Ré Maior do Pachelbel, a maré, que outrora calma, faz jus ao seu nome, torna-se agitada, no balanço do mar, galopamos à luz do luar. A lua me lembra como minha felicidade gira em torno de ti, sou um asteroide que passa, sem nome, tu és dona, a força do amor enquanto a lua bonita no céu molha nosso amor.
Ensinaste muito do que sei sobre o amor, és como a mãe Maria sussurrando sábias palavras, como a mestra Roxy, às vezes somos delinquentes como Adachi e Shimamura, às vezes inocentes como Gojou e Marin, trágicos como a história de "Vidas ao Vento", complicados como Yuuta e Rikka, nosso amor é mais proibido que o de Koyume e Tsubasa, mas é tão explícito quanto de Haruka e Yuu, quase Romeu e Julieta, às vezes até brigamos como Aurélia e Fernando, mas sempre estamos unidos como polos opostos de um imã.
É tão bom tocar seus lábios com a boca ou com os dedos, até esta coisa dura logo acima deles, o nariz, a maravilha de levantar seu rosto com os dedos e beijá-la enquanto coras. Sou seu alívio, sua felicidade, és minha estrela e dona da minha cabeça, a sílfide que repousa em minha floresta, a Afrodite que me põe de joelhos, a princesa Isabel que me liberta, a alvorada e aurora do meu dia, as aventuras do amor, que deita ao meu lado, rimos juntos, choramos juntos e vivemos juntos, seu amor só me invade e fim. Por isso espero pegar este navio de novo todos os dias, no balanço do vai e vem com destino ao seu coração, por isso não te esqueço jamais, meu doce, espero poder sentir tudo novamente contigo, até a próxima.
Toinho Stark do Cangaço, 30/04/2024 - 03/05/2024
Nota do autor (Adicionada dia 07/05/2024): Eu juro que em "vai e vem" eu queria colocar o link da Wikipédia para a definição de "sexo", mas lembrei que tinha escrito isso em referência à música "Pra Sonhar" do Marcelo Jeneci, enfim, é uma referência muito boa para deixar passar. 07/05/2024.
Nota do autor 2 (Adicionada dia 07/05/2024): Esse texto teve uma leve inspiração nas alusões e referências a terceiros feitas nas músicas: "Djavan - Sina", "Djavan - Linha do Equador", "Djavan - Te devoro", "Lenine - Todas elas juntas num só ser" (Que considero a música mais genial com essa ideia), "Sabaton - Metal Machine", "Sabaton - Metal Crüe", "RPM - Olhar 43", dentre outras, apenas achei interessante a ideia de fazer um texto romântico com diversas símiles, referências e alusões a personagens, músicas, compositores e afins.
Nenhum comentário:
Postar um comentário